Tecendo Histórias

     O curso " Tecendo Histórias" foi ministrado pela oficina pedagógica de Brazlândia e teve como objetivo formação inicial para contadores de histórias.  Em um ambiente descontraído, os participantes aprenderam como desenvolver a oralidade: uso da voz, imitação de personagens, descrição de cenário etc. Tudo isso, para despertar a curiosidade e o gosto pela leitura.


E não para por aí...


      Voluntariamente, os participantes do curso irão contar histórias  aos alunos do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental na Biblioteca Érico Veríssimo. Essa iniciativa faz parte de um grupo de ações do projeto desenvolvido pelo Núcleo Pedagógico: " O resgate do espaço infantil na biblioteca setorial de Brazlândia". 

6 comentários:

Betânia Ramalho - CAIC disse...

Curso Tecendo Histórias
Por: Betânia Ramalho- CAIC

Chegou a quinta-feira
Dia de brincadeira
De remexer as memórias
Para tecer histórias
Entra a fada Isabela
Fazendo de nossas aulas
Uma enorme Passarela
Por onde passam mágicos,
Duendes, príncipes, bruxas
Transformando cada cursista
Em professores artistas

Não pense que terminou
Ainda entra a Juju
Com seus jeitos e trejeitos
Formas e performances
Criativa por demais
As duas juntas deixa as
Aulas desse curso
Com gosto de quero mais

Margareth Oliveira de Godoy - CEF INCRA 08 disse...

Fragilidade
Por: Margareth Oliveira de Godoy

Meu momento é este!
Sou tudo ao mesmo tempo e agora
Sou a rocha bruta que o vento emoldura
Entre latitudes e longitudes pouco definidas

Sei fazer e sei acontecer
Preciso aprender a esconder:
Os segredos, os sentimentos e as razões...
Que me despertam, que me acalmam e que me revelam

Meu olhar diz tudo: brilho precioso de cristal frágil!
Sou a emoção que se retoma e nunca se acaba
Sou a marca franca e imprecisa da mão amiga
Sou o verso que brota na poesia da vida

O cristal precisa ser lapidado
Geograficamente
A rocha precisa ser escalada
Historicamente
Até que o arco-íris se projete e a fragilidade se desfaça
Transformando a Margareth que há em mim sem reservas
De paixão à ternura
De loucura à mansidão
Mulher casta, mas não santa: que luta, se retrai e não se cansa
Mulher doce, mas sem drama: que ama, que sofre , mas se encanta

Gilmara Cardoso - CEF INCRA 08 disse...

Tecendo História
Por: Gilmara Cardoso Campos de Araújo

Queridos Colegas
quando ouvi a frase " Tecendo Histórias"
senti-me capaz de crescer
ser melhor mãe
melhor professora
e mais amante
da vida
da cultura
da leitura
do homem
Vi uma linda velha sábia
contando uma história única
e olhando para ela, muitos espectadores
com olhinhos fixos e apaixonados
e também um espelho enorme
refletindo para si alguém que se ama
por tudo isso é,
por tudo que faz...

Simone Medeiros - CAIC disse...

MEMORIAL
Por: Simone Medeiros

Quem não gosta de uma boa história?
Eis que a minha conto agora!
Na minha infância,
Numa Fazenda lá no meio do mato, nã hora de dormir
ou durante o dia, na beira do rio,
ouvia histórias e histórias...
Daquelas que dão calafrios!!
Num radinho de pilhas
Histórias que o povo conta...
Sempre com um causo de assombração,
Disparando o meu coração...
Ouvia caladinha e prestava muita atenção,
Para contar aos meus primos e causar-lhes um medão!!
Meu pai era caçador, chegava com a caça,
contava uma história, fazia muita graça,
como todo caçador ou pescador,
todo acontecido era histórico,
Tudo era enorme, tudo era eufórico...
Cresci neste meio e nestas linhas várias vezes me entrancei,
mas sempre gostei de ler e ouvir histórias
E neste emaranhado colorido da vida sempre me maravilhei...

Ana Maria, Kátia, Elisângela e Janaína disse...

Chapeuzinho Vermelho
Por: Ana Maria, Elizângela, Janaína e Kátia (EC 03)

Era uma vez uma adolescente, chamada Stefany, que morava numa mansão no Lago Sul. Ela usava uma boina vermelha, sendo chamada de chapeuzinho vermelho.

Numa bela manhã, chapeuzinho mandou um torpedo para sua avó: " Vó, vamos ao shopping hoje à tarde? Bjos."

Alguns minutos depois seu celular toca com a resposta da avó: " Demorou. Te encontro às 16h em frente à Babioli."

Stefany caprichou no visual e convocou seu motorista particular para levá-la. No caminho, observou no out door o anúncio da nova coleção outono/inverno Melissa.

A avó que estava na academia, malhando, atrasou-se. Tomou um banho rápido, pegou a sua Hillux e pisou fundo. Nem percebeu que excedeu a velocidade da via e acabou recebendo uma multa.

Chegando no shopping Iguatemy, encontrou sua neta que estava impaciente e com fome. As duas foram à praça de alimentação e enquanto a avó degustava uma torta de maça diet do Marieta, a neta comia um saboroso sanduíche do Mc'Donald.

Durante o lanche coversaram sobre a nova coleção da melissa e a neta pediu-lhe logo 3 pares de sandálias. A avó foi verificar o seu saldo bancário. Estavam tão distraídas que nem perceberam um homem com cara de mau se aproximar e dizer: " Que saldo gordo vovozinha!"

Por sorte, o motorista, que estava por perto, chegou e acompanhou as duas até a loja, Elas fizeram ótimas compras, se despediram e foram para suas casas felizes.

Fabíola, Gilmara e Margareth - CEF INCRA 08 disse...

Reinventando o Chapeuzinho Vermelho
Por: Fabíola, Gilmara e Margareth

Mais uma vez Babi estava navegando na internet por horas a fio quando recebeu um post no seu MSN de sua chegada avó.

V: To com saudade. a tard tenho aula de oukates e dpois podiamos nos encontrar no shopping.
B: Irado. Tô dentro! Mas só depois do inglês. Nos encontramos as 17h. Preciso mesmo d um hamburguer na corrente sanguínea.

Às 17h em ponto vovó estava no shopping, pois foi de bicicleta, enquanto Babi ficou presa no trânsito pois foi de ônibus, mesmo o seu curso ficando só a um quarteirão do local marcado.

Para desencanar sua vó, Babi mandou um torpedo avisando do atraso. Mas vovó não estava nem um pouco grilada porque encontrou um coroa à caça com um apetite de lobo.

Quando Babi chegou, ela logo se ligou de que o coroa se tratava de um 171. Tentando livrar sua avó da fria que estava entrando, lembrou sua avó da tarde de autógrafos com Jonas Ribeiro e a convidou para ir. Mas o coroa ficou na cola.

Chegando lá, o escritor estava fazendo uma performance engraçadíssima. Todos riam muito e como o coroa tinha sérios problemas de flatulências, não passou despercebido.

O coroa que se achava um pegador acabou sendo abatido pelo senso de humor.

Foi aí que o tal romance começou. Babi, finalmente, reconheceu o charme do escritor e a delícia de alimentar-se com seus livros e tantos outros mais.

E foram felizes a cada livro lido.